quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Eu tenho um sonho.



Digamos que o mundo está mais feliz, mais confiante e mais esperançoso com o novo presidente da maior potencia mundial; Barack Obama. Vejo as pessoas nas reportagens mais sorridentes, empolgadas e dizendo que é o começo de uma nova era; o começo de um mundo novo.

Assim como a tristeza, a felicidade é contagiante, acompanhei até quando pude a apuração dos votos e quando soube do resultado final pensei logo em uma única pessoa; Martin Luther King Jr. Sorri, e imaginei como ele estaria feliz se pudesse ver a revolução que desencadeou essa conquista para o negro no mundo inteiro.

Martin Luther King Jr. acabou com uma das repressões mais violentas da história da humanidade com a decisão da não violência. Não revidava as agressões. Não revidava os insultos. Não revidava a violência. Para Luther King a frase que Jesus usou quando foi preso “...todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão.” era mais que vivenciada em seus atos.

A repressão era tão rigorosa na década de 60 que os negros eram obrigados a ceder seu lugar no ônibus para os brancos, os brancos espancavam os negros por irem aos estádios assistirem jogos. Hoje após quase 50 anos da perseguição ferrenha, a nação que não reconhecia o voto de um negro, elege um presidente negro, um homem com o cargo mais importante do mundo.

É impressionante o que um homem pode fazer quando está determinado. É comovente o que um homem pode fazer quando sonha de olhos abertos como Marin Luther King o fez.

“A vontade de realizar os sonhos é o que torna a vida interessante.”

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